Na introdução que escreveu em 1987 para o livro de Ian Fleming, «Casino Royale», que estou a estudar por causa de um livro que devo concluir em breve, Anthony Burgess compara James Bond a Sherlock Holmes, para concluir pela imortalidade do primeiro. Talvez para justificar esta asserção refere que «Holmes é uma espécie de decadente dado a uma lógica rigorosa ao serviço da lei, o que é contradição bastante». Penso que nesta curta frase está tudo dito sobre o que eu ando a fazer, na companhia dos outros, o resto da semana. Só que hoje é sábado e, como numa espécie de «bondage», estou amarrado às desventuras do 007, de que o cinema fez um imbecil