O caso traduz uma imoralidade, a mesma em parte que leva a Justiça, pragmática, a aproveitar-se, como arrependidos fossem, dos delatores úteis, com eles entrando em entendimentos.
«Em 1842, estando ainda em vigor no nosso país a pena de morte, era carrasco em Lisboa José António Simões, assassino condenado à forca e cuja pena fora comutada em prisão perpétua na condição de exercer o ofício de carrasco, tal como veio a suceder».
O resto é uma novela amorosa notável deste assassino de Pombeiro que se tornou em carrasco na Relação do Porto, que se pode ler aqui.
Dá um romance ou um livro histórico. Talvez ficção para os que não gostam das feias realidades e para tudo encontram uma razão.